lunes, 27 de julio de 2009

Sarna, sarna, Sarney

Estava lendo uns jornais velhos, hábito que criei para desmentir a história de que no dia seguinte nosso trabalho só serve para embrulhar peixe. Mentira. Também serve de banheiro para milhões de cachorros pelo mundo afora. Brincadeiras à parte, verdade seja dita. De 70 a 80% do que há em um jornal de “antontem” é inútil, mas serviu para me lembrar de um tema tão em alta ultimamente: o excelentíssimo ex-presidente Sarney. Ex-presidente do Brasil porque a presidência do Senado ele não larga de jeito nenhum. É pior que a minha pitbull brincando de puxar com a almofada da sala. Ele diz ser perseguido pela mídia. E é verdade! Sarney é o novo alvo das denúncias de corrupção, mas não por marcação da mídia. É só porque é muito fácil. O investimento para apurar algum podre do “último dos nosso coronéis” (até parece) é ínfimo. Os caras conversam, pedem emprego, negociam cargos, ou seja, praticam corrupção, descaradamente. É pelo celular, pelo telefone do gabinete do Senado, se bobear, teve até um msn ou um twitter na história. Você jornalista político: frequente a mesma churrascaria que os Sarney e sente ao lado da mesa do senador, vai ter matérias de denúncia para a semana inteira. E aí, alguém aposta que isso vai acabar em alguma coisa que não seja pizza? Até a velhinha de Taubaté admitiria que ele errou. Mas, esperançosa, saberia que ele vai mudar com esse erro e corrigir suas ações para retomar... como ele dizia mesmo? Seu "histórico político jamais maculado".

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